sábado, 25 de abril de 2009
Cicloturista Ramiro de Condeixa
Não deixo aqui de escrever duas palavras de apreço e estima ao cicloturista Ramiro que já conheço a alguns anos e que tenho em mente, como um ciclista dos "duros" e que dá gosto vêr na estrada a pedalar com tanto gosto e interesse pela modalidade.Fazendo parte do Grupo de Cicloturismo de Condeixa,deixei de o vêr por uns tempos nestas andanças na estrada, tendo tido o prazer de o vêr novamente no " 12ºEncontro de Cicloturismo na Vieira de Leiria" neste mês de Abril de 2009, onde conferenciámos um pouco.A vida por vezes obriga-nos a "parar" um pouco, uns duma maneira outros doutra, mas confesso que faz falta a sua presença e nota-se quando não aparece.Reconheço também que com a falta de "rotinas" o Ramiro, ganhou um pouco de barriga, mas isso a seu tempo desaparece, basta "apertar" um pouco o treino, ou o cinto. É temporário.
Força amigo Ramiro e venha daí essa presença ao Domingo e não só, para umas pedaladas,porque a vida são dois dias e dos 50 anos para cima é sempre a descer a alta velocidade.Temos que aproveitar.
Abel Santos
segunda-feira, 20 de abril de 2009
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Gregário pra que te quero
Nos anos 60 estava proibido passar bebidas a partir dos carros. Não sei ao certo se era mais uma regra idiota ou questão de segurança (as bebidas só eram vendidas em garrafas de vidro - estávamos na era pré-pet). Assim, os ciclistas tinham que usar a criatividade para conseguir bebida fresca. Claro que o serviço sujo cabia aos gregários (assim como hoje em dia).
Escolhidos pela corpulência, eles realizavam autênticas batidas, assaltando bares e restaurantes. Várias equipes entravam em acordo para fazer isso, chegando até assaltar caminhões de distribuição.
Muitos restaurantes, precavidos, fechavam no dia antes da passagem da corrida e outros aceitavam isso como forma de “pedágio” para a passagem da prova pela sua localidade.
Alguns gregários carregavam 10 ou 12 garrafas de vidro por todas as partes. Inclusive garrafas de champagne. Era sem dúvida uma época charmosa para o esporte .
Quem paga? Quem paga? Gritavam os donos dos estabelecimentos. “Goddet paga!” diziam no Tour, ou Bergareche na Vuelta ou Torriani no Giro.
Alguns ciclistas abriam a garrafa dando golpes no avanço e muitas vezes quebravam a garrafa. Outros, mais precavidos, levavam abridor de garrafa nos bolsos ou em colares. Os mais estúpidos abriam com os dentes. E um dos mais estúpidos era Julio Jiménez, o espanhol que quebrou um dente realizando essa proeza.
O vídeo abaixo é parte do filme “Eddy Merckx, The Greatest Show on Earth (Giro d’Italia 1974)” e ilustra muito bem esse texto.
Escolhidos pela corpulência, eles realizavam autênticas batidas, assaltando bares e restaurantes. Várias equipes entravam em acordo para fazer isso, chegando até assaltar caminhões de distribuição.
Muitos restaurantes, precavidos, fechavam no dia antes da passagem da corrida e outros aceitavam isso como forma de “pedágio” para a passagem da prova pela sua localidade.
Alguns gregários carregavam 10 ou 12 garrafas de vidro por todas as partes. Inclusive garrafas de champagne. Era sem dúvida uma época charmosa para o esporte .
Quem paga? Quem paga? Gritavam os donos dos estabelecimentos. “Goddet paga!” diziam no Tour, ou Bergareche na Vuelta ou Torriani no Giro.
Alguns ciclistas abriam a garrafa dando golpes no avanço e muitas vezes quebravam a garrafa. Outros, mais precavidos, levavam abridor de garrafa nos bolsos ou em colares. Os mais estúpidos abriam com os dentes. E um dos mais estúpidos era Julio Jiménez, o espanhol que quebrou um dente realizando essa proeza.
O vídeo abaixo é parte do filme “Eddy Merckx, The Greatest Show on Earth (Giro d’Italia 1974)” e ilustra muito bem esse texto.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Ciclismo - Dia de Ramos, dia 05 de Abril de 2009
Aqui ficam editadas (em baixo) algumas fotos individuais dos ciclistas que compõem o Grupo de Ciclismo de Condeixa. É de frisar que não estão aqui todos os elementos do Grupo, mas sim os ciclistas, que alinharam á partida, neste Domingo, dia 05 de Abril de 2009.
Partida com manhã cinzenta, uns da freguesia de Cernache outros de Condeixa. Formado o misto, iniciou-se o percurso com destino a Soure em pedalada moderada, para aquecimento dos músculos. Depois, passagem por Santo Isidro, Louriçal, com viragem á direita a caminho de Foitos, Matas de Louriçal, S. Jorge, Terras de Jacob e viragem á direita para Lavos (Regalheiras) e Paião com paragem para reabastecimentos num café da terra. É de salientar que neste “lance" entre Louriçal e Paião, fez-se sentir um vento de frente, vindo do lado da Figueira da Foz que dificultou, mas mesmo assim pedalou-se na casa dos 40Km/h. Feito o “reabastecimento” das “máquinas" seguiu-se depois de Paião, Asseiçó, Vinha da Rainha, Formigal, Sto Isidro, Soure e consequentemente Condeixa. De Paião para a frente efectuaram-se várias escaramuças do já conhecido “Nó” e não só, mas todo o grupo chegou são e salvo, embora com mais um esticãozito aqui e outro acolá, deu para chegar a Condeixa, sãos e salvos sem contratempos de maior e fazer mais umas fotos para a posteridade.
Do meu ciclo-computador “gemiam” os seguintes valores: Distância de 100 km; Média em Condeixa rondava os 28 a 30Km/h.; Velocidade máxima 62Km/h lá para as descidas de Paião/Aceissó.
Obrigado ao Agostinho por ter dado o nome dos ciclistas, para este blog.
Partida com manhã cinzenta, uns da freguesia de Cernache outros de Condeixa. Formado o misto, iniciou-se o percurso com destino a Soure em pedalada moderada, para aquecimento dos músculos. Depois, passagem por Santo Isidro, Louriçal, com viragem á direita a caminho de Foitos, Matas de Louriçal, S. Jorge, Terras de Jacob e viragem á direita para Lavos (Regalheiras) e Paião com paragem para reabastecimentos num café da terra. É de salientar que neste “lance" entre Louriçal e Paião, fez-se sentir um vento de frente, vindo do lado da Figueira da Foz que dificultou, mas mesmo assim pedalou-se na casa dos 40Km/h. Feito o “reabastecimento” das “máquinas" seguiu-se depois de Paião, Asseiçó, Vinha da Rainha, Formigal, Sto Isidro, Soure e consequentemente Condeixa. De Paião para a frente efectuaram-se várias escaramuças do já conhecido “Nó” e não só, mas todo o grupo chegou são e salvo, embora com mais um esticãozito aqui e outro acolá, deu para chegar a Condeixa, sãos e salvos sem contratempos de maior e fazer mais umas fotos para a posteridade.
Do meu ciclo-computador “gemiam” os seguintes valores: Distância de 100 km; Média em Condeixa rondava os 28 a 30Km/h.; Velocidade máxima 62Km/h lá para as descidas de Paião/Aceissó.
Obrigado ao Agostinho por ter dado o nome dos ciclistas, para este blog.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Ciclismo - Domingo - dia 05 de Abril de 2009
Chegada a Condeixa do 1º grupo de ciclistas que neste dia fizeram 100km, á média horária de 30km/h em ritmo vivo de Condeixa, Soure,Louriçal, Lavos, Vinha da Rainha, Soure, Condeixa e Cernache. Só está ao alcance dalguns. Existem muitos cagádos que só têm garganta mas não valem um tostão furado nem no ciclismo nem em nada. O desporto são e puro é para quem tem carácter e aqui é que se prova quem tem esse caracter e não amua ou axincalha como se estivesse numa creche ou infantário.Quem não tem mêdo não receia e aceita quem vem e não o contrário.
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